PASTÉIS DE NATA PARA BACH

Dramaturgia de Pedro Proença e Teresa Gafeira
Encenação de Duarte Guimarães

a partir de 09 ABR 2020 às 11h00 | SALA VIRTUAL


Àluz das velas, comendo nozes, empunhando uma caneta de pena que é também uma batuta (uma espécie de varinha que os maestros usam), Bach compõe a sua Cantata BMW 147, uma música que torna religiosa até mesmo uma pedra muito surda e teimosa – uma música que parece mesmo que está à procura e que parece mesmo que faz perguntas. E está! E faz! Com a sua peruca de cabelo branquinho e rabo de cavalo, calçando sapatilhas ®All Star, correndo entre a sua mesa de trabalho e o cravo (não a fl or assim chamada mas o instrumento musical, o “pai” do piano), Bach escreve, experimenta, escreve mais, experimenta outra vez. Os fi lhos (Bach teve 20 filhos…!) inspiram-no, e ele escreve o seu famoso Minuete em Sol Maior, muito bom para dançar com passinhos levezinhos. Mas talvez o título mais estrambólico de todas as suas obras seja O cravo bem temperado (1726-1744). Bem temperado? Com sal e pimenta? Ou com açucar e canela, como se costuma fazer aos pastéis de nata? Bach era guloso. Por isso, para esta história, Teresa Gafeira e Pedro Proença inventaram que ele comia pastéis de nata e que não conseguia compor música sem comer esses pastéis.

espectáculo para jovens

Intérpretes André Alves, Joana Francampos, João Farraia, Pedro Moreira, Pedro Walter | Cenografia e figurinos Pedro Proença | Desenho de luz José Carlos Nascimento | Movimento JPB | Som Miguel Laureano | Operação de luz e som Paulo Horta

Estreia no Teatro Municipal Joaquim Benite na Sala Experimental a 05 Dezembro de 2015


#teatroemcasa

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