A PURGA DO BEBÉ

de Georges Feydeau | Dramaturgia e encenação de Joaquim Benite com a colaboração de Rodrigo Francisco

13 MAIO a 5 JUNHO, 2011 | SALA EXPERIMENTAL

A PURGA DO BEBÉApurga do bebé, uma deliciosa farsa onde os negócios de Follavoine se cruzam com a tentativa de sua mulher para que Totó, filho de ambos, beba um purgante. Uma grande encomenda de «vasos de noite» destinados ao exército francês convive, pois, com as ameaças e súplicas ao fedelho, que recusa terminantemente tomar a sua poção. A chegada dos potenciais clientes não augura nada de bom, e uma descontrolada e divertidíssima ondulação de situações faz com que o purgante acabe por ser bebido por um dos visitantes, incidente que Totó logo aproveita para dar a cura por encerrada (para gáudio da sua enlevada mãe). Tudo termina na maior das confusões com o negócio virado em duelo.

A PURGA DO BEBÉO dramaturgo francês Georges Feydeau (1862-1921), autor de um arguto e acerado teatro de vaudeville, regressa n’A purga do bebé (On purge bebé, de 1910) à farsa conjugal em um acto, género que havia inaugurado no Outono de 1908, com Feu la mére de Madame. A peça foi representada pela primeira vez a 12 de Abril de 1910, no Théâtre des Nouveautés. «O sucesso de A purga do bebé foi estrondoso», escreveu Gaston Sorbets, «é Feydeau no seu melhor; uma farsa desopilante tratada de uma forma simples e sólida por um mestre do riso. Este texto pertence à grande tradição: tem, dentro do seu género, qualquer coisa de clássico». Esta peça é uma crítica aguda a algumas relações burguesas. Assim que o autor exagera um pouco os factos desencadeia-se um cómico enorme. É o procedimento clássico.

Cenografia Joaquim BENITE com a colaboração de André GOMES
Figurinos Ana Rita FERNANDES e Sónia BENITE
Desenho de luz José Carlos NASCIMENTO
Tradução José MARTINS
Caracterização Sano de PERPESSAC
Direcção de Produção Carlos GALVÃO
Direcção técnica e de montagem Guilherme FRAZÃO
Colaboração na produção Paulo MENDES e João DIAS
Montagem Marco JARDIM, Paulo HORTA, António ANTUNES, João MARTINS e Pedro MACHADO
Operação de luz e som Paulo HORTA
Fotografia Rui Carlos MATEUS

Música “La Capricieuse”, de Eugène Damaré (1840-1919) 

Intérpretes (por ordem de entrada em cena), Joaquim NICOLAU, Sofia CORREIA, Teresa GAFEIRA, André GOMES, Maria FRADE, Pedro WALTER, e com a participação dos pequenos BRUNO e GABRIEL

13 MAIO a 5 JUNHO, 2011 | SALA EXPERIMENTAL

Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab
Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab
mostrar mais
Back to top button