A VIÚVA ALEGRE

Aviúva alegre, de Franz Lehár, estreada em 1905 em Viena sob a direcção do autor, continua a ser uma das mais amadas operetas vienenses. Nesta obra é relatada uma história de amor e (muito) dinheiro — ingredientes que os palcos manobram eficazmente há séculos. O sucesso desta composição foi enorme e imediato, tendo-se rapidamente tornado num êxito internacional. Numerosíssimos teatros de ópera incluíram-na nas suas temporadas, e aclamadas estrelas líricas (como Elisabeth Schwarzkopf, Joan Sutherland, ou Beverly Sills Sills) incluíram-na nos seus reportórios.

Alguns dos trechos de A viúva alegre continuam a ser trauteados no mundo inteiro. Esta obra tem também suscitado o interesse da sétima arte: a partir dela fizeram-se filmes de Michael Curtiz, Erich von Stroheim, Ernst Lubitsch, Werner Jacobs, entre outros. Verdadeira obra imortal, A viúva alegre continua a deleitar plateias no Mundo inteiro, graças ao seu profundo carácter humanista. Sublinhe-se que o compositor húngaro Franz Lehár (1870-1948) reconhecia o tenor português Tomás Alcaide como o grande intérprete da sua obra.

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos tem oitenta anos. Criado em 1943, sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem actuado sob a direção de destacados maestros. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. Giovanni Andreoli assumiu a direcção do Coro em 2004. Sob a sua batuta, sucederam-se êxitos num vasto e variado repertório. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.

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03 JANEIRO, 2024 | SALA PRINCIPAL

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