VIOLÊNCIA

A violência doméstica, tema actual e amplamente debatido, continua, apesar de tudo, contumazmente a afectar a nossa sociedade. “Por isso achámos importante criar um objecto teatral que pudesse agir no seio desta problemática, dinamizando-a através dos recursos e meios tão próprios e característicos do teatro – a empatia, a identificação, a comunhão, a partilha” , afirma Carlos Santos. Alice regressa a casa do pai para acompanhar as cerimónias fúnebres da mãe que viu muitas vezes ser agredida pelo pai. O seu confronto com as memórias do passado e com o próprio pai – aparentemente regenerado – será, por isso, tumultuoso. A sinopse será para alguns – demasiados – familiar. Depois de uma carreira teatral de mais de 50 anos, o actor Carlos Santos, bem conhecido do público de Almada, abraça o desafio de uma primeira encenação.

Joaquim Paulo Nogueira (n. 1962), dramaturgo, escritor e jornalista teatral, escreve regularmente para teatro desde 1984, actividade que lhe valeu vários prémios e distinções. Orienta, desde 1996, Oficinas de Escrita integradas em trabalhos multidisciplinares e é responsável pelos cursos de escrita dramática na Escrita Criativa Online. Formado em Ciências da Comunicação, colabora, desde 2009, no blog Rua de Baixo e, desde 2013, no jornal Tempo Livre.

Intérpretes Carlos Santos e Maria Zamora

Cenografia Fernando Filipe
Luz José Carlos Nascimento
Música Rui Rebelo
Guarda-roupa Grace Vieira
Sonoplastia Marco Trindade e Rodolfo Martins
Vozes José Baião, Manuela Maria e Marco Trindade
Cartaz Patrícia Bernardo

SALA EXPERIMENTAL | 28 e 29 MARÇO
TEATRO | Duração: 1h10 | M/16