“Traduzir é trazer”

No sábado, dia 7, às 18h, As Conversas com o Público, têm como convidados Pedro Mexia, escritor e crítico literário, e Pedro Sobrado, editor e dramaturgista. O tema desta conversa vai ser «Chama-lhe insanidade | mas estou em total desacordo com a humanidade»: viver em misantropia.

“Traduzir é trazer” foi uma das primeiras expressões de Luísa Costa Gomes na Conversa com o Público que inaugurou este novo ciclo subordinado ao tema «De que te servem as virtudes se não consegues apreciar o vício devido?», a propósito da nova criação da CTA, O misantropo, em cena até dia 22 de Maio, com curadoria e moderação de Madalena Alfaia. Os convidados desta Conversa foram o encenador da peça, Nuno Carinhas, e a escritora e dramaturgista, Luísa Costa Gomes, que debateram o tema: «Fale de maneira que eu entenda, monsieur, | ou dou cabo de si»: refazer os clássicos.

As Conversas com o Público, decorrem durante toda a carreira da peça O misantropo, de Martin Crimp, com encenação de Nuno Carinhas. Todos os sábados, às 18h, no foyer do TMJB.

Consulte aqui o programa completo das Conversas com o Público.

Pedro Mexia

Pedro Mexia é poeta, cronista e crítico literário. Publicou colectâneas de crónicas e volumes de diários, bem como mais de uma dezena de livros de poesia – o mais recente dos quais, Verdadeira Herança. Traduziu Agora a Sério, de Tom Stoppard; Última Semana, de Hugo Williams; No Campo, de Martin Crimp; A Praia, de Peter Asmussen (com João Reis); e Oleanna, de David Mamet (para um espectáculo de Ricardo Pais). No teatro, adaptou (com Ricardo de Araújo Pereira) Como Fazer Coisas com Palavras, de John Austin; escreveu Pigmalião, a partir de Ovídio, e Nada de Dois; encenou Agora a Sério e No Campo, de Martin Crimp.

Pedro Sobrado

Pedro Sobrado é editor, dramaturgista e professor universitário. Preside ao conselho de administração do Teatro Nacional São João, instituição onde trabalha desde 2007. Também no TNSJ, participou como dramaturgista nos espectáculos Breve Sumário da História de Deus e Alma, de Gil Vicente, e Macbeth, de Shakespeare, encenações de Nuno Carinhas; al mada nada, de Ricardo Pais; Os Últimos Dias da Humanidade, de Karl Kraus, encenação de Nuno Carinhas e Nuno M Cardoso. Publicou mais recentemente Quase Nada – Defesa e interpretação de Robert Walser.

Madalena Alfaia

Madalena Alfaia é editora e tradutora independente, colaborando com algumas das mais prestigiadas casas editoriais, instituições culturais e jornais portugueses. É consultora artística da Nome Próprio, associação cultural dirigida pelo coreógrafo Victor Hugo Pontes. Em 2020, criou e produziu o projecto Aproveitando uma aberta, um trabalho de monólogos em vídeo transmitidos online durante a pandemia.

 

in CTA 30 Abr 2022

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