SOLISTAS DA ORQUESTRA GULBENKIAN

23 MAIO, 2010 | SALA EXPERIMENTAL

Solistas da Orquestra Gulbenkian e o violinista David Lefèvre interpretam, em Maio, música de câmara de Johannes Brahms (1833-1897). Preenche a primeira parte o Quarteto com piano n.º 1, em Sol menor (1861), onde Brahms joga numa forma segura, inspirando-se na melancólica deriva de Schubert, que morrera 33 anos antes. Os que denunciaram o conservadorismo da obra, suspirando pelo vanguardismo de Wagner, iludiram que, nela, clareza, coerência e unidade temática se harmonizam perfeitamente. Na segunda parte, interpreta-se o Sexteto para cordas n.º 1, em Si bemol maior (1860), no qual Schubert, mas também Haydn, Mozart e Beethoven – funcionando como desintoxicantes da passionalidade excessiva então dominante –, permitem ao jovem Brahms arriscar inovadores dispositivos instrumentais e soluções formais.

Vencedor dos prémios da Associação Yehudi Menuhin e da Fundação Georges Cziffra, no Concurso Internacional de Violino de Douai, David Lefèvre iniciou a sua carreira de solista actuando com a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, a orquestra I Musici de Montreal e a Orquestra Filarmónica de Monte Carlo. Tocou sob a direcção de Michel Plasson, Jonathan Darlington, Marek Janowski, Peter Oudjian e Theodor Guschlbauer, entre outros maestros de renome. A música de câmara ocupa um lugar importante na sua actividade, apresentando-se regularmente em França e no estrangeiro. Desde 1996, é o Director Artístico do MusicaVal, o festival de música de câmara realizado no Val d’Isère, em França.

Programa:

JOHANNES BRAHMS
Quarteto com Piano Nº 1, em Sol menor, op. 25
Sexteto para cordas Nº 1, em Si bemol maior, op. 18

Violino David Lefèvre, Vasco Broco
Viola Samuel Barsegian, Maia Kouznetsova
Violoncelo Levon Mouradian, Raquel Reis
Piano Karina Aksenova

23 MAIO, 2010 | SALA EXPERIMENTAL

mostrar mais
Back to top button