SIZWE BANZI EST MOR
de Athol Fugard, John Kani e Winston Ntshona | encenação de Peter Brook
06 a 09 JULHO, 2007 | SALA PRINCIPAL
Sizwe Banzi Est Mort (Sizwe Banzi Morreu) foi escrito nos anos setenta por um autor branco e dois negros: trata-se de um teatro historicamente ligado ao período do apartheid na África do Sul, cuja matéria é constituída essencialmente por elementos da vida real das populações negras.
Depois de uma digressão que atravessou a Europa, o Médio Oriente, a América e a Oceânia Sizwe Banzi Est Mort, o ‘texto magistral’ (in La Croix) de que parte este ‘pequeno grande espectáculo’ (in Le Fígaro) chega agora ao Teatro Municipal de Almada, encenado pelo ‘génio londrino’ (in El Mundo).
Athol Fugard nasceu na África do Sul em 1932. Após um período a viajar como marinheiro, empregou-se num tribunal de Joanesburgo, onde contactou com o sofrimento dos negros sob o regime do apartheid. No início dos anos 70 fundou os Actores da Serpente e começou a ter os primeiros problemas com o Governo, dado o teor denunciativo das suas peças. É no seguimento do trabalho conjunto com os actores John Kani e Winston Ntshona que surge Sizwe Banzi Est Mort.
Peter Brook nasceu em Londres em 1925. Ao longo da sua carreira tem-se distinguido nos campos do teatro, ópera, cinema e escrita. Produziu várias peças de Shakespeare para a Royal Shakespeare Company e fundou em Paris, na década de 70, o Centre International de Créations Théâtrales.
As suas produções distinguem-se pelos seus aspectos iconoclastas e pela sua envergadura internacional. Entre outras, montou: Marat/Sade, L’Os, Le Mahabharata, Les Beaux Jours, Je suis un Phénomène (apresentado no Festival de Almada em 1998), Le Grand Inquisiteur, etc. Dirigiu também óperas no Convent Garden de Londres e no Metropolitan de Nova Iorque. Os seus principais livros são L’Espace Vide, Points de Suspension, Le Diable c’est l’Ennui, Avec Shakespeare e, recentemente, Oublier le Temps.
INTÉRPRETES Habib Dembélé, Pitcho Womba Konga
ADAPTAÇÃO FRANCESA Marie-Hélène Estienne
ELEMENTOS CÉNICOS Abdou Ouologuem
LUZ Philippe Vialatte
PRODUÇÃO Marko Rankov
SALA PRINCIPAL
6 a 9 JULHO
LEGENDADO EM PORTUGUÊS
Duração 1h10