A história de seres humanos que, num momento de desordem, são arrancados às suas vidas normais e cujos fundamentos das suas existências ficam transtornados. Seres humanos que tentam, de uma forma dolorosa, escapar a qualquer preço às consequências desta desordem. Resistem através da presença quotidiana da morte, que lhe serve de quadro de vida. Funâmbulos de uma arte de viver que consiste e segregar fantasmas, cegam-se sobre a miséria da sua condição. Sonho e avidez, teatro e embriaguez: entre estes dois extremos perde-se o instinto vital de aproveitar a possibilidade, que qualquer desordem oferece, de agarrar o seu destino.
Bernarde Sobel
Estreia no Teatro Municipal de Almada a 17 de Julho de 2007
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