PENDENÇA SEM MERCÊ DE QUERER BEBER SEM TER O QUÊ

textos de Anrique da Mota & Gil Vicente & também um poema popular transmontano que o Fausto musicou | encenação de Miguel Sopas

18 e 19 MARÇO, 2016 | SALA EXPERIMENTAL

Apoesia menor de Anrique da Mota, a sua Lamentação do clérigo e o Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, são os textos que dão forma às três jornadas que compõem este espectáculo, através do qual se pretende explorar a temática do vinho e da sua carência como metáfora da crise e da pobreza material e espiritual. No entanto, para além do contributo dos dois autores que há muito disputam a paternidade do teatro português, outros textos serão resgatados do nosso universo literário quinhentista, a fim de completar o trajecto por um universo poético e dramático pouco trabalhado nos palcos nacionais. Por outro lado, a encenação aposta em linguagens cénicas próximas do teatro físico, do gesto e das máscaras, pondo em relevo o trabalho do actor e a antiguidade do conceito de “jogo teatral“.

Miguel Sopas é actor, encenador e professor. Iniciou o seu percurso artístico em 1998, no Teatro Amador de Pombal, tendo concluído posteriormente um bacharelato e uma licenciatura em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema, e uma pós-graduação em Filosofia. Como actor, já trabalhou com encenadores como Rogério de Carvalho, Graeme Pulleyn, Ana Tamen e Claudio Hochman. Como encenador, já levou à cena o Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, Diógenes, de Pablo Albo, e Guerras do Alecrim e Manjerona, de António José da Silva.

Teatro Língua (lisboa)

Sex e Sáb às 21h30
SALA EXPERIMENTAL
M/12 | 1h10

Encenação Miguel Sopas
Assistência de encenação Alice Medeiros
Apoio dramatúrgico Fernando Villas-Boas
Apoio vocal Luís Moreira
Cenografia Ana Limpinho
Figurinos e Caracterização Sílvia Lousada
Adereços Stéphane Alberto
Desenho de luz Alexandre Costa
Sonoplastia Carlos Nascimento
Produção executiva Inês Pereira
Com Ana Teresa Santos, José Mateus, José Redondo, Luís Moreira, Pedro Filipe Mendes & Miguel Sopas (voz off)

Durante o espectáculo ouve-se uma canção do Fausto Bordalo Dias.

Produção Teatro Língua – Associação Cultural

 


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