PEDRA-PÃO

Pedra-pão tem por ponto de partida o entendimento da precariedade como motor de reinvenção das condições de sobrevivência, por forma a tornar habitável um quotidiano feito de realidades duras. Tentando compreender o potencial construtivo de cada momento da vida, Arminda, Cassandra e Jean exploram os elementos de uma casa abandonada – móveis com rodas, portas, restos de um quarto e de uma cozinha – e transformam sucessivamente o espaço cénico em lugares da vida – um quarto, um café, um cemitério – evocando fragmentos de um universo que se vai revelando.

A companhia Circolando desenvolve a sua actividade desde 1999, criando e apresentando espectáculos não-convencionais. Desde 2006, apoia projectos de autores exteriores à companhia, cujas abordagens se enquadram numa mesma busca de experimentação artística – é o caso de alguns colaboradores com que a Circolando tem vindo a trabalhar de forma regular, por ter com eles uma profunda identificação artística.

Patrick Murys (n.1974) é actor e foi até 2008 membro da companhia francesa de teatro de objectos Turak. Colaborador assíduo da Circolando desde 2005, integrou os elencos de Charanga, Cavaterra, Quarto interior e Mansarda. Criador e intérprete de Paisagens em trânsito, trabalhou já com as companhias M. Véricel, Des Yeux Gourmands e Le Groupe O. Já mais recentemente, fez formação no Centre National des Arts du Cirque, tendo sido dirigido por P. A. Sagel, e estagiou com Joseph Nadj, Thierry Bäe e Alexandre Perrugia.

Intérpretes Inês Oliveira, Mafalda Saloio e Patrick Murys
Apoio à direcção André Braga e Cláudia Figueiredo
Sonoplastia Pedro Fonseca
Desenho de luz Francisco Tavares Teles
Construção Carlos Pinheiro, Nuno Brandão, Nuno Guedes e Sandra Neves
Produção Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos
Operação de luz e som Francisco Tavares Teles ou Pedro Fonseca
Cúmplice João Vladimiro e Hugo Grave
Agradecimentos Leonor Barata, Léonard
Apoios IEFP / CACE Cultural do Porto, Association INTI

4 e 5 OUTUBRO, 2012 | SALA PRINCIPAL | M/12