PAULO DE CARVALHO

Eis um nome incontornável na música portuguesa das últimas cinco décadas – o nosso Frank Sinatra, podemos dizê-lo. Homenageado pela Casa da Imprensa na Grande Noite do Fado de 1992, foi condecorado com o grau de Ofi cial da Ordem da Liberdade em 2009, sendo nesse mesmo ano considerado uma das melhores vozes portuguesas de sempre pela revista Blitz. Com a sua voz, deu o mote de partida para a revolução que daria a Portugal uma democracia. Com as suas baquetas de baterista nos Sheiks, o rock português dos anos 60 sonhou com a internacionalização. E com o seu talento como músico e letrista compôs já mais de 300 canções. paulo de carvalho é um artista completo, que escreveu para outros grandes nomes da música portuguesa, caso de Carlos do Carmo, Simone de Oliveira, Sara Tavares, Lena D’Água, Mariza, entre muitos outros. Como intérprete, ganhou dois festivais RTP da canção.

Um concerto de Paulo de Carvalho é sempre uma celebração que passa por Nini, Mãe Negra, Os meninos do Huambo, Lisboa Menina e Moça, Os putos e, claro, E depois do Adeus – a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974 (tendo a segunda sido a Grândola Vila Morena). Com a transmissão de E Depois do Adeus pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem para depor o regime. Com letra de José Niza e música de José Calvário, a canção foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora.


01 FEVEREIRO, 2020 | SALA PRINCIPAL

sáb às 21h00

Duração aprox.: 1h30 | M/6


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