OS DIAS ARRASTAM-SE E AS NOITES TAMBÉM

de Léandre-Alain Baker | encenação de José Peixoto

05 a 09 DEZEMBRO, 2007 | SALA EXPERIMENTAL

Um homem em busca de serenidade vai parar ao apartamento de um casal à beira da ruptura. Quem é este homem? Deus? Um estranho? Um estrangeiro? Um desconhecido? Terá ele a função de desencadear o confronto latente e revelar ao casal o seu destino, ou tratar-se-á antes de uma personagem envolvida na trama dos acontecimentos, não saindo dela ileso? Estamos perante um confronto de pessoas, ou de culturas? Será que a Europa não está preparada para receber África, e é por isso que a personagem é tida como ‘o desconhecido’? Ou será que este ‘desconhecido’ rejeita a Europa, porque ela não o compreende e continua a olhá-lo com estranheza? Tratar-se-á antes de um abismo entre a declaração de intenções e os factos? De dois mundos que se ignoram? Neste texto de Baker o absurdo marca encontro com o humor. E depois deste encontro nada será como dantes.

Autor, actor, encenador e realizador de cinema, Léandre-Alain Baker nasceu em Bangui, na República Centro-africana, e vive em Paris, onde estudou cinema. Realizou dois importantes documentários sobre os escritores congoleses Sony Labou Tansi e Tchicaya U’Tamsi. Os dias arrastam-se e as noites também foi criado pela primeira vez na Europa em 1991, no Studio des Champs-Elysées, com encenação de Gabriel Garran.

Intérpretes Daniel Martinho, Elsa Valentim, Jorge Silva
Cenário, figurinos e luz Teatro dos Aloés

SALA EXPERIMENTAL
5 a 9 DEZEMBRO
Duração 1h30

mostrar mais
Back to top button