ORQUESTRA GULBENKIAN

obras de Luís de Freitas Branco e Franz Schubert | Direcção musical de Paul McCreesh

18 de JANEIRO, 2014 | SALA PRINCIPAL

O concerto que a Orquestra Gulbenkian traz a Almada abre com Duas melodias, obras de grande beleza que Luís de Freitas Branco orquestrou em 1909, peças de uma sumptuosa riqueza polifónica, as quais estabelecem um diálogo com a música de Grieg (que, vinte anos antes, havia também assinado as suas Duas melodias para orquestra de cordas). Segue-se a Sinfonia N.º 9, em Dó Maior (D. 944), “A Grande”, de Franz Schubert: aquele que será porventura o seu mais ambicioso projecto de música orquestral, uma das últimas obras que escreveu, surpreendente pela sua extensão, força e sumptuosidade. A obra foi interpretada pela primeira vez por Felix Mendelssohn, em Leipzig, em 1839 – apresentação a que assistiu Robert Schumann, o qual, reza a lenda, a descreveu como “a maior peça orquestral desde a morte de Beethoven”.

Luís de Freitas Branco (1890-1955), compositor, pedagogo, figura tutelar da música portuguesa do século XX, dedicou-se aos mais variados estilos musicais: música coral sinfónica, orquestral, de câmara e religiosa. É com ele que o modernismo musical faz sua aparição em Portugal: as suas obras, “notáveis”, como afirma Fernandes Lopes Graça, destacam-se “tanto pela nobreza das ideias como pelo domínio da forma”.

Franz Schubert (1797-1828), nasceu em Himmelpfortgrund, subúrbio de Viena. Precoce, boa parte da sua obra foi composta com cerca de 20 anos: em 1815 o Rei dos álamos; em 1816, a cantata Prometeu, a Quarta Sinfonia em dó menor (D.417), “A trágica”, a Quinta sinfonia em Si bemol (D.485), e a Sinfonia em Dó Menor, “A inacabada”; em 1818, a Sinfonia em Dó Maior (D.589); e em 1819, A truta (D.667). Schubert morreu em Viena, aos 31 anos, sem dinheiro e dependente da ajuda de amigos, vítima de sífilis.

SALA PRINCIPAL | 18 de JANEIRO
MÚSICA | Duração: 1H00 | M/6

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