O SOM E A FÚRIA

a partir de William Faulkner | encenação de Pedro Alves

07 e 08 MARÇO, 2015 | SALA EXPERIMENTAL

Aruína dos Compton, uma família de antigos aristocratas do Sul dos Estados Unidos, está no centro de O som e a fúria. O romance de William Faulkner é construído a partir de três pontos de vista: o de Benjy, jovem adulto com problemas mentais; o de Quentin, o irmão que se suicidou; e o de Jason, o irmão normal. Para Pedro Alves, trata-se de uma obra sobre o tempo, “um tempo que no presente é sempre passado, e do qual o futuro está ausente”. Com este espectáculo, a companhia Teatromosca continua “uma investigação em torno dos Estados Unidos como pilar da cultura ocidental em frágil terreno, em terreno pantanoso”.

William Faulkner (1897-1962) é considerado, juntamente com Mark Twain, Flannery O’Connor, Truman Capote, Harper Lee e Tennessee Williams, um dos mais importantes escritores da literatura sulista dos EUA. Em 1949, recebeu o Prémio Nobel da Literatura. Utilizando a técnica do “fluxo de consciência” consagrada por James Joyce, Virginia Woolf, Marcel Proust e Thomas Mann, Faulkner narrou a decadência do Sul dos EUA, interiorizando-a nas suas personagens, a maioria delas vivendo situações desesperantes.

Teatromosca | Sintra

Sáb às 21h30 | Dom às 16h00
SALA EXPERIMENTAL | M/14 | 2H00

Intérpretes Filipe Araújo, João Cabral e Ruben Chama (actores), Catarina Correia, Inês Pedruco e Margarida Costa (bailarinas) e Ruben Jacinto (músico)

Assist. de encenação Maria Carneiro e Mário Trigo
Adaptação Alexandre Sarrazola
Cenografia Pedro Silva
Figurinos Carlos Coxo
Direcção técnica Carlos Arroja
Vídeo Ricardo Reis


CONVERSA COM O PÚBLICO SÁB 07 MAR ÀS 18H00

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