O JARDIM DOS CAMINHOS QUE SE DIVIDEM – O PODER DO CENTRO

DESENHO de Teresa DIAS COELHO

5 NOVEMBRO a 15 JANEIRO, 2011 | GALERIA

Estes desenhos trazem consigo uma crença cega na representação. Uma árvore, um copo, uma parede, uma sombra surgem aqui em pé de igualdade e ao lado de um mar, de um ceú, de uma nuvem. Ou seja, os objectos triviais que não oferecem qualquer resistência ao nosso poder de imaginação não têm um estatuto diferente daqueles que a tradição do pensamento estético deu como exemplos do sublime: o mar e o ceú, na sua imensidão e ausência de limites.
Excerto de um artigo de António Guerreiro

Teresa Dias Coelho nasceu em Lisboa em 1954. É professora assistente na Universidade de Évora e lecciona Técnicas de Ilustração no Mestrado de Ilustração do ISEC. Começou em 1978 na Sociedade Nacional de Belas Artes e desde então apresentou numerosas exposições na Bienal de Lagos e de Vila Nova de Cerveira (exposições colectivas). Em 1981 organiza a sua primeira exposição individual na SNBA. Seguem-se numerosas exposições, a última das quais, O Jardim dos Caminhos que se dividem – o Poder do Centro, é a que a galeria do TMA apresenta agora. Teresa Dias Coelho foi, por outro lado, em 1971, fundadora com Joaquim Benite, do Grupo de Campolide, tendo interpretado o fenomenal papel feminino de O avançado centro morreu ao amanhecer, de Agustin Cuzzani, a primeira produção do Grupo que deu origem à Companhia de Teatro de Almada.

5 NOVEMBRO a 15 JANEIRO | GALERIA 

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