O DOIDO E A MORTE

de Raul Brandão | ópera de Alexandre Delgado | encenação de Rodrigo Francisco

23 a 31 MAIO, 2014 | SALA PRINCIPAL

O doido e a morte conta a história da explosiva ameaça de morte que o Sr. Milhões leva dentro de uma caixa até ao gabinete de Baltasar Moscoso, Governador Civil e dramaturgo frustrado. Refém de um doido, Baltasar verá as suas fraquezas expostas, sendo forçado a ouvir e a concordar com a crítica, tão hilariante quanto pertinente, que o Sr. Milhões dirige a uma sociedade multiplicadora de injustiças e de sentidos absurdos para a vida. Escrita em 1923, a farsa em um acto de Raul Brandão regressa ao palco do TMJB, na dupla versão que, em 2009, a juntou à ópera de Alexandre Delgado, proporcionando dois olhares sobre um mesmo objecto e testemunhando a fusão harmoniosa do teatro e da música, num espectáculo que reúne doses idênticas de diversão e inquietude.

Raul Brandão (1867-1930), figura proeminente da Literatura Portuguesa da primeira metade do século XX, pertence ao grupo fundador da Seara Nova. É autor de prosa ficcional, romances históricos, três volumes de Memórias e, ainda, de peças de teatro. A sua obra caminha – depois de influenciada pela estética decadentista-simbolista finissecular e, mais tarde, pelo nefelibatismo e esteticismo – no sentido de uma progressiva tomada de consciência ética e social acerca do drama da condição humana: o conflito entre o sonho e a dor. Entre as suas obras mais marcantes encontram-se, por exemplo, El-Rei Junot (1912), Húmus (1917) e O Gebo e a sombra (1923).

Actores Alberto Quaresma, André Gomes, Maria Frade e Miguel Martins
Cantores Carlos Guilherme, Luís Rodrigues, Susana Teixeira
Direcção musical de Alexandre Delgado
Músicos orquestra do TNSC
Cenário Jean-Guy Lecat
Luz José Carlos Nascimento
Caracterização Sano de Perpessac

SALA PRINCIPAL | 23 a 31 MAIO
QUI a SÁB às 21h30 | DOM às 16h00
Duração: 1h10 | M/12

Companhia de Teatro de Almada

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