LUTO

Rui Neto

24 ABRIL, 2012 | SALA EXPERIMENTAL

Homem. Actor. Personagem. Homem, novamente. Hamlet morto. Hamlet não existe. Unicórnios, Pai Natal e Hamlet não existem. Mas parece tudo tão real. Luto é um monólogo para um homem simples. Mas é também um manifesto e uma reflexão. Apodera-se inevitavelmente da temática da “morte do artista contemporâneo”, da necessidade de criar novas formas de pensar e agir. Aprender a esquecer para poder ser um pouco mais livre. E em última instância, ficar com o gesto. As palavras parecem demasiado viciadas/viciantes e impossíveis de contornar. Um luto que é resposta, revolta, passividade, hostilidade, esquecimento, solidão, agitação, ansiedade e fadiga sobre o negro que se aproxima tão ameaçador. “Eu sou pela ditadura da felicidade, pela ditadura da boa disposição, da luta, do andar para a frente e ninguém me pode parar. Ninguém me pode parar. Ninguém me pode parar.” A alma é o gesto e não há mais nenhuma alma.

FICHA TÉCNICA:
Concepção, Realização, Direcção e Espaço Cénico Rui Neto
Texto Rui Neto
Interpretação Miguel Damião
Assistência Solange Freitas
Desenho de Luz e Sonoplastia Rui Neto
Edição Vídeo Miguel Godinho
Figurinos Rui Neto
Fotografia e Design Gráfico Rui Neto
Produção Nelson Vitória
Co-Produção CTA – Companhia de Teatro de Almada

24 ABRIL, 2012 | SALA EXPERIMENTAL | M/12

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