LAÇO DE SANGUE

de Athol FUGARD | encenação de Luís VICENTE

16, 17 e 18 DEZEMBRO, 2011 | SALA EXPERIMENTAL

Dois irmãos, filhos da mesma mãe, um de pele clara e o outro de pele escura, tentam aliviar o tédio de sua existência ao comprar um jornal para que Zach, de pele escura e analfabeto, possa obter uma correspondente. Ao conseguir uma correspondente de raça branca, numa África do Sul sob o apartheid, cria-se um jogo perigoso, onde os dois irmãos começam a decretar o grande drama da barreira de cor, com todos os medos e ódios, trancado num fato e numa pele diferente.
No jogo, Fugard não fala apenas do laço de sangue entre os dois irmãos, mas do nó de sangue entre todos os homens. O nó de sangue que foi torcido ou quebrado pela terrível consciência de raça e de casta que tem sido um grande problema que atravessa séculos.

Athol Fugard é filho de um casal anglo-africânder. Abandona a universidade e decide correr Mundo. Regressa à África do Sul nos últimos anos da década de 50, tornando-se funcionário judicial. É nesta função que se apercebe das humilhações sofridas pelos negros. Lança-se então numa produção teatral civicamente empenhada, onde ética, liberdade e igualdade são temas maiores. Participa na acção do renomado grupo teatral Serpent Players, que se apresenta, exclusivamente, diante de plateias negras nos guetos das cidades industriais brancas.

Tradução/ Revisão António Marques/ Luís de A. Miranda
Encenação Luís Vicente
Intérpretes Luís Vicente e Mário Spencer
Concepção Plástica Luís Vicente
Execução Cenográfica Tó Quintas
Assistência de Encenação Bruno Martins
Desenho e Operação de Luz Octávio Oliveira
Sonoplastia e Operação de Som Pedro Leote Mendes
Fotografia Ana d’Almeida
Produção Executiva Elisabete Martins
Divulgação Tânia da Silva

Secretariado António Marques

Direcção Artística e de Produção Luís Vicente

Agradecimento Zé Eduardo

16, 17 e 18 DEZEMBRO, 2011 | SALA EXPERIMENTAL | M/12

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