LA TRAVIATA
de VERDI | direcção musical de Sergio KUHLMANN
3 OUTUBRO, 2009 | SALA PRINCIPAL
Numa produção do Estúdio Lírico de Madrid, La traviata, de Giuseppe Verdi (1813-1901), é a primeira ópera que se apresenta no TMA. Dividida em três actos, a obra baseia-se no romance A dama das camélias, de Alexandre Dumas, Filho. A acção decorre, assim, em Paris, em meados de Oitocentos. Alfredo Germont apaixona-se por Violetta Valéry, bela cortesã da alta-roda. Tendo decidido viver juntos, a sua breve felicidade é interrompida por Giorgio Germont, pai de Alfredo, que exige a separação do casal, em nome do futuro casamento da irmã de Alfredo, que, ao contrário de Violetta, é «pura como um anjo». Violetta decide sacrificar-se, mas Alfredo, que nada sabe, não entende a atitude da amante. O recrudescimento da tuberculose leva Violetta à morte, momento em que, finalmente, todos reconhecem a grandeza da sua alma.
Considerado um compositor emblemático do nacionalismo italiano, Giuseppe Verdi compôs nos anos 5 0 do século XIX Rigoletto, Il trovatore e La traviata, óperas cujo sucesso levou a que ficassem conhecidas como a «trilogia popular». «Em La traviata (1853), Verdi investe num estudo crítico da sociedade, centrando-se na observação psicológica de uma rede de personagens emblemáticas. Integrada na renovação da ópera romântica que Verdi vinha desenvolvendo, La traviata denota uma extraordinária inventividade melódica e rítmica, elevando a escrita vocal a um nível de exigência e beleza amplamente reconhecido pelos melómanos.
Coro e orquestra Companhia Estúdio Lírico de Madrid
Directora de cena Liuba Cib
Direcção geral Belkys Domínguez
Adereços Mateos, S.L.
Desenho de luz Alain Tomás
Guarda-roupa Estúdio Lírico de Madrid
Intérpretes Legipsy Alvarez, Alexander González, Vicente Lacarcel, Gleisy Lovillo, Arnulfo Ramírez, Pedro Farres, Alaime Chirino, Elier Muñoz, Juan de la Cruz
Produção Mónica Heras
3 OUTUBRO, 2009 | SALA PRINCIPAL | M/12