LA SYLPHIDE

Coreografia de August Bournonville

COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

La Sylphide é considerado o primeiro bailado romântico da história da dança. Muito embora alguns dos seus componentes, como a utilização de pontas, de saias compridas de musselina branca, e o recurso a personagens que evocam seres sobrenaturais não fossem uma novidade na época, é com La Sylphide que estes elementos ganham uma maior dimensão e se tornam sinónimo de bailado romântico. Estreada a 12 de Março de 1832 na Academia Real de Música em Paris, com coreografia de Filippo Taglioni e música de Jean Schneitzhoeffer, a obra ganhou uma enorme popularidade junto do público. Em 1836, August Bournonville cria a sua própria versão coreográfica, com uma nova partitura de Herman Løvenskiold, para o Ballet Real da Dinamarca. Esta versão, que entrou no repertório da Companhia Nacional de Bailado em 1980, tornou-se também uma referência do trabalho deste mestre dinamarquês, continuando hoje em dia a ser dançada por todo o Mundo.

La Sylphide relata a história do escocês James que, na manhã do seu casamento com Effie, sua noiva, é acordado por uma Sylphide, um ser alado por quem se sente imediatamente atraído. Não conseguindo deixar de pensar em Sylphide, corre para a floresta, tentando encontrá-la para descobrir uma forma de esta se tornar humana e poderem viver felizes para sempre. Mas o desenlace da história de James e Sylphide revela-se trágico. Ao envolvê-la numa echarpe com a intenção de a trazer para a esfera humana, ela morre. A história de La Sylphide expressa os conflitos e inquietações existentes no período Romântico. Às emoções mais intensas correspondia um forte anseio por um mundo mais puro e genuíno. Quando as ideias entravam em conflito com o mundo sensível, a existência perdia a sua harmonia.


29 e 30 DEZEMBRO, 2023 | SALA PRINCIPAL

sex e sáb às 21h00

Duração: 80min. c/intervalo | M/6

Música Herman Løvenskiold
Cenários Ferrucio Villagrossi
Figurinos Hugo Manoel
Desenho de luz Pedro Martins
Remontagem e coreografia adicional Jan Linkens

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