JORGE PALMA

11 JUNHO, 2011 | SALA PRINCIPAL

Nascido em Lisboa em 1950, Jorge Palma dispensa apresentações. Apesar de em quase quarenta anos de carreira ter gravado apenas 18 álbuns de estúdio, é dos poucos autores de canções da geração anterior ao 25 de Abril que soube manter-se junto do público. Para isto contribuiu sempre a sua postura de outsider, de alguém que ousa apontar as feridas da nossa sociedade sem nunca renunciar ao seu mundo. Trovador errante do velho continente europeu na viragem da década de 1970 para 1980, Jorge Palma apenas conheceu o sucesso comercial quando esta última década já ia a meio. Depois de Bairro do amor, em 1989, as suas atenções dispersaram-se por vários projectos, e só em 2001 grava um novo disco de originais. Três anos depois chega Norte, que nos vem relembrar da importância do seu autor para uma música portuguesa ainda e sempre em construção.
João Carlos Callixto

Com uma carreira musical que passou também pela colaboração em vários projectos colectivos (Palma´s Gang, Rio Grande, Cabeças no Ar) e participações em discos de outros cantores como arranjador, orquestrador, ou director musical, Jorge Palma tem editados os seguintes álbuns de originais: The nine billion names of God (1972), A última canção (1973), O pecado capital (1975), Viagem (1975), Com uma viagem na palma da mão (1975), Té já (1977), Qualquer coisa pá música (1980), Acto contínuo (1982), Asas e penas (1984), O lado errado da noite (1985), Deixa-me rir (1985), Quarto minguante (1986), Bairro do amor (1989), Só (1991), Jorge Palma (2001), Vinte e cinco razões de esperança (2004), Norte (2004) e Voo nocturno (2007).

11 JUNHO, 2011 | SALA PRINCIPAL | M/12

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