(IM)POSSIBILIDADE DE AMAR
criação e interpretação Rita Figueiredo
07 DEZEMBRO, 2013 | SALA EXPERIMENTAL
Escuto a metáfora e não a realidade, atraio-me pela alternativa e pela (im)possibilidade de um amor acontecer. É impossível, porque não se define, “não é” e não o controlamos e é possível porque é singular, único e traduz-se num sentir. Entre o risco e o conhecido, entre a divisão e a unidade, entre a apatia e a acção, que lugar ocupa o amor? Que caminhos pode atravessar e de que forma pode ser possível?
Amor, “a-mors”, uma não-morte, talvez uma vibração ingénua transversal sem qualquer tipo de pretensão ou julgamento. O corpo surge como veículo transparente de palavras, música e desejos de amor que atravessam a imaginação e surgem como um devaneio.
“(Im)possibilidade de Amar é um encontro com o vazio cansado, com o rasto de pensamentos confusos e com sentimentos sem nome e sem destino. Será que existe uma alternativa ao sentir, uma fuga que nos proteja durante um período e nos liberte para uma nova experimentação do sentir ou temos de inventá-la?
Ficha técnica:
Criação e interpretação: Rita Figueiredo
Apoio à dramaturgia: Ivo Silva
Assistência de encenação, Design e Fotografia: Pedro Sousa Loureiro
CICLO SALA EXPERIMENTAL