HAMLET

Hamlet tenta vingar a morte do rei, seu pai, executado pelo irmão, Cláudio, que o envenenou e depois casou com a rainha, Gertrudes, para assim tomar o trono. É o fantasma do pai que aparece para contar a Hamlet a verdade sobre a sua morte. Depois desse encontro, o príncipe vive um dilema, ético e moral, sobre a necessidade de se vingar. Cheio de dúvidas, pede a um grupo de teatro que apresente no palácio uma peça na qual um rei é morto pelo irmão. A reacção de Cláudio dá a Hamlet a certeza que ele procurava mas desencadeia uma série de acontecimentos trágicos. Para além do enredo, esta também é uma peça sobre a vida e a morte e sobre a natureza humana, eternizando a frase: “Ser ou não ser, eis a questão”.

Nas palavras do encenador Alexej Schipenko, “esta é uma performance sobre a percepção da realidade moderna”. A peça é “sobre a possibilidade de olhar essa realidade a partir de dois pólos”: Hamlet e a sua apaixonada, Ofélia, entendem o mundo como virtual; a mãe e o padrasto de Hamlet entendem o mundo como real. Após a colisão dessas duas formas de percepção, os primeiros acabam por morrer e só os segundos sobrevivem.

O dramaturgo e encenador russo Alexej Schipenko colabora regularmente com a Companhia de Teatro de Braga desde há cerca de 20 anos, quando o grupo apresentou a sua peça Da vida de Komikaze.

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17 e 18 DEZEMBRO, 2022 | SALA EXPERIMENTAL

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