Há Conversa com o Público no dia 17

As conversas com o Público regressam já no próximo sábado, dia 17 de setembro, a propósito da estreia do espectáculo Os cadáveres são bons para esconder minas, uma co-produção do Teatrão com o TMJB.

Os cadáveres são bons para esconder minas, é uma dramaturgia de Jorge Palinhos com encenação de Isabel Craveiro. Trata-se de um projecto performativo que procura explorar a memória da Guerra Colonial que Portugal travou nas suas antigas colónias ultramarinas de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau contra os movimentos independentistas. O espectáculo vai estar em cena de 15 a 18 de Setembro, de quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 16h.

A Conversa com o Público terá lugar no foyer do TMJB, às 18h, como é habitual. O tema da conversa é Guerra Colonial – Memória e esquecimento, e é co-organizada pelo Teatrão e o Crome/Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Os participantes desta conversa são Miguel Cardina (investigador), Marta Lança (investigadora) e Jorge Palinhos (dramaturgo). A moderação da conversa é da actriz, encenadora e directora artística do Teatrão, Isabel Craveiro

Miguel Cardina
Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É membro da coordenação da linha temática “A Europa e o Sul Global: Patrimónios e Diálogos”. Foi Presidente do Conselho Científico do CES (2017-2019). É coordenador do projeto «CROME – Crossed Memories, Politics of Silence. The Colonial-Liberation Wars in Postcolonial Times», financiado pelo European Research Council. É autor ou co-autor de vários livros, capítulos e artigos sobre colonialismo, anticolonialismo e guerra colonial; história das ideologias políticas nas décadas de 1960 e 1970; e dinâmicas entre história e memória.

Marta Lança
Trabalhadora independente em várias áreas no sector cultural, do cinema à programação. Muitos projetos são ligados ao Brasil e a países africanos de língua portuguesa, onde tem passado grandes temporadas. Formou-se em Estudos Portugueses e é doutoranda em Estudos Artísticos (FCSH – UNL). Colaborou com diversas publicações portuguesas e angolanas. Criou as revistas V-ludo, Dá Fala e o portal BUALA (dinamizado desde 2010). Faz traduções de francês para português, nomeadamente de pensadores africanos como Achille Mbembe e Felwine Saar.

Jorge Palinhos
Escritor e dramaturgo. As suas obras já foram apresentadas e/ou editadas em Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Países Baixos, Bélgica, Alemanha, Suíça e Sérvia. Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras do Porto, em 2000 e é mestre em Terminologia e Tradução também pela Faculdade de Letras, com uma tese sobre Estudos de Texto. Foi revisor de textos, tradutor, coordenador editorial e colaborador de várias publicações. Doutorado em Estudos Culturais com uma tese sobre dramaturgia lusófona contemporânea. Foi dramaturgo e dramaturgista convidado na Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, é dramaturgista da companhia belga Stand-up Tall, investigador residente da companhia Visões Úteis, e docente convidado da Escola Superior Artística do Porto e da Escola Superior de Teatro e Cinema.

in CTA 10 Set 2022

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