Festival de Teatro de Almada arranca hoje já com “espetáculos esgotados”

O Festival de Teatro de Almada, que começa hoje, "tem já muitos espetáculos esgotados" com a compra das assinaturas do evento, disse à agência Lusa Teresa Gafeira, da organização

in Notícias ao minuto, 4 Julho 2019 notícia online

Aorganização espera, nesta 36.ª edição do festival, “como em todos os anos, que todas as sessões estejam a ‘abarrotar’, com salas completamente esgotadas”, acrescenta.

A Companhia de Teatro de Almada, em parceria com a Câmara Municipal de Almada, procura, com a produção do festival, apresentar espetáculos que “não tenham uma linha única marcada e que mostrem várias tendências de vários tipos de teatro”.

Esta edição, que vai decorrer até 18 de julho em salas de Almada, Cascais e Lisboa, apresenta “espetáculos muito diversificados”, desde os mais clássicos, como “Mary said what she said”, encenado por Robert Wilson, “às últimas tendências do teatro”, como “Números Provisórios”, encenado por Marco Martins, exemplifica Teresa Gafeira.

O círculo “Encontros da Cerca”, dedicado, este ano, a Primo Levi, é definido como “um destaque muito importante” que promove um debate sobre o espetáculo “Se isto é um Homem”, com a presença do encenador Rogério de Carvalho e de especialistas italianos do Centro de Estudos Levi.

A organização destaca, ainda, os jantares para o público e companhias de teatro, no restaurante da esplanada da Escola D. António da Costa, em Almada, como um “espaço de convívio que as pessoas têm para encontrar e falar com os atores do espetáculo, que viram no dia anterior ou que vão ver no dia seguinte”.

O ator e encenador Carlos Avilez vai ser homenageado, nesta edição, com a estreia do espetáculo “O Sonho”, produzida pelo Teatro Experimental de Cascais, com a participação do ator Ruy de Carvalho.

O espetáculo “Um amor impossível”, encenado pela autora francesa Célie Pauthe, conta com a interpretação de Maria de Medeiros ao lado da “grande atriz Bulle Ogier”, destaca Teresa Gafeira.

“Não posso deixar de chamar a atenção para os dois espetáculos de rua que, este ano, iremos apresentar: são duas grandes produções”: a peça coreográfica “A partida” do Centro Coreográfico El Graner, de Barcelona, dirigida por Vero Cendoya, e “Fahrenheit Ara Pacis”, da companhia espanhola Xarxa Teatre.

A 36.ª edição do Festival de Almada vai levar, durante duas semanas, 24 espetáculos, oriundos de oito países, da Europa e da América Latina, “numa oferta variada que se espalha por uma dúzia de palcos”, lê-se na página oficial do festival.

Exposições, concertos e um espetáculo interativo dedicado a crianças completam a programação deste ano.

As assinaturas do festival custam 75 euros, enquanto os preços dos bilhetes para os espetáculos individuais variam consoante a sala em Almada, Lisboa e Cascais.

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