FEDRA

de Jean RACINE encenação de Rogério de CARVALHO

04 a 28 JANEIRO | SALA PRINCIPAL

JEAN RACINE (1639-1699) era um dos raros autores do século XVII a poder ler, no texto original, os autores trágicos gregos. Tendo abandonado estudos de teologia, cursou filosofia em Paris. Andromaque (1667), Bérénice (1670), Bajet (1672), Mithridate (1673), Iphigénie (1674) são algumas das suas peças principais. Em 1677 estreia-se a sua obra mais perfeita e comovente: Fedra.
Ao longo do tempo têm sido realçados todos os aspectos de Fedra: a construção trágica, a profundidade das personagens e a riqueza da versificação. Em contraste com Hipólito, de Eurípides, Racine adia a morte de Fedra. até ao final da peça. Desta forma a protagonista tem tempo para tomar consciência da morte de Hipólito. Fedra, imediatamente culpada de causar a desgraça de que ela própria é vítima, é tida como a mais notável heroína trágica de Racine.

Intérpretes: Alberto Quaresma, Bernardo Almeida, Cecília Laranjeira, Crista Alfaiate, Laurinda Chiungue, Margarida Gonçalves, Marques D’Arede, Teresa Gafeira
Cenografia José Manuel Castanheira
Luz José Carlos Nascimento

SALA PRINCIPAL
4 a 28 JANEIRO

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