“Eu sou a minha própria mulher” venceu o Festival de Almada

Terminou a 39ª edição do Festival de Almada no dia 18 de Julho. No último dia o público votou e escolheu o espectáculo que vai voltar na próxima edição do Festival como Espectáculo de Honra: Eu sou a minha própria mulher foi o grande vencedor.

in Cardápio 19 Julho 2022 | notícia online

Foram também atribuídos os Prémios Internacionais de Jornalismo Carlos Porto, referentes aos textos publicados o ano passado na Comunicação Social, sobre o Festival de Almada.

Grande Prémio Carlos Porto –  Gonçalo Frota, pelo conjunto de trabalhos de elevada qualidade e criatividade sobre o Festival de Almada, produzidos para o jornal Público.
Comentários do júri: Gonçalo Frota emerge, com uma quantidade, variedade e qualidade de temas relacionados com o Festival de Almada, que o tornam um vencedor “natural”.

Prémio Carlos Porto – imprensa generalista – Rui Monteiro, pela série de textos de “Crítica de Teatro”, publicados no jornal Público.
Comentários do júri: Rui Monteiro produziu uma série de críticas sobre os espetáculos do Festival de Teatro que honram a memória de Carlos Porto e da crítica enquanto género jornalístico.

Prémio Carlos Porto – imprensa especializada foi atribuído a Maria Leonor Nunes, pelos trabalhos publicados no “Jornal de Letras”.
Comentários do Júri: Os artigos de Maria Leonor Nunes são manifestamente as melhores peças em toda a imprensa especializada.

O júri decidiu ainda atribuir três Menções Honrosas a:

Caroline Châtelet, pelo seu texto “À Almada, le théâtre comme agora” publicado na revista “Jeu”;
Comentários do Júri: Artigo em publicação canadiana em francês, especializada em teatro, que vai além da simples referência ao alinhamento do programa e introduz reflexões próprias sobre uma realidade que muito bem capta.

Cristina Margato, pela entrevista a Édouard Louis “Temos de reconstruir a literatura que confronta o mundo”, publicada no jornal “Expresso”;
Comentários do Júri: Excelente entrevista, que transparece o melhor deste género jornalístico, por deixar perceber nas respostas a sinergia jornalista/entrevistado.

Augusto M. Seabra, pelo artigo “O que devemos a Almada”, no jornal “Público”
Comentários do Júri: Notável síntese das características que singularizaram o Festival de Almada no contexto internacional ao longo de muitos anos.

O Júri desta edição foi composto por:

– Representante da Câmara Municipal de Almada (em substituição da Presidente do Júri, Diretora do Departamento de Comunicação, Raquel Antunes):
Carina Borges

– Representante do Sindicato dos Jornalistas:
Luís Filipe Simões

– Representante da Sociedade Portuguesa de Autores:
João David Nunes

– Representante do Clube de Jornalistas:
Francisco Belard

– Representante do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos CENA-STE:
Carla Bolito

O Festival de Almada voltará para o ano, para a sua 40ª edição, de 4 a 18 de Julho com é habitual.

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