“Eu sou a Minha Própria Mulher” é o “Espetáculo de Honra” do 39.º Festival de Almada

A peça “Eu sou a Minha Própria Mulher”, de Doug Wright, com encenação de Carlos Avillez, foi escolhida como “Espetáculo de Honra”, pelo público do Festival de Almada, cuja 39.ª edição termina hoje, anunciou a organização.

in SAPO 19 Julho 2022 | notícia online

“No último dia, o público votou e escolheu o espetáculo que vai voltar na próxima edição do Festival como Espetáculo de Honra: ‘Eu sou a Minha Própria Mulher’ foi o grande vencedor”, refere a Companhia de Teatro de Almada (CTA), que promove o festival, num comunicado hoje divulgado.

“Eu sou a Minha Própria Mulher”, neste caso protagonizada por Marco D’Almeida, foca-se na vida de Charlotte von Mahlsdorf, uma pessoa transgénero que viveu sob o regime nazi, primeiro, e depois na Berlim Oriental da República Democrática Alemã.

A peça estreou-se nos Estados Unidos em 2003, e venceu vários prémios, incluindo um Pulitzer de Teatro e um Tony Award.

A encenação de Carlos Avillez, na qual Marco D’Almeida interpreta 35 personagens, abriu em fevereiro a temporada 2022 do Teatro Experimental de Cascais (TEC).

Além do “Espetáculo de Honra”, hoje foram também atribuídos os Prémios Internacionais de Jornalismo Carlos Porto, referentes aos textos publicados o ano passado na Comunicação Social, sobre o Festival de Almada.

O Grande Prémio Carlos Porto distinguiu Gonçalo Frota, “pelo conjunto de trabalhos de elevada qualidade e criatividade sobre o Festival de Almada, produzidos para o jornal Público”.

O Prémio Carlos Porto – imprensa generalista foi para Rui Monteiro, “pela série de textos de ‘Crítica de Teatro’, publicados no jornal Público”.

Já o Prémio Carlos Porto – imprensa especializada foi atribuído a Maria Leonor Nunes, “pelos trabalhos publicados no Jornal de Letras”.

O júri decidiu ainda atribuir três menções honrosas a Caroline Châtelet, pelo texto “À Almada, le théâtre comme agora”, publicado na revista Jeu, a Cristina Margato, pela entrevista a Édouard Louis publicada no jornal Expresso, e a Augusto M. Seabra, pelo artigo “O que devemos a Almada”, no jornal Público.

O Festival de Almada volta em 2023, para a 40.ª edição, de 4 a 18 de julho, “como é habitual”.

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