DIZ-LHES QUE NÃO FALAREI NEM QUE ME MATEM

dramaturgia e encenação de Marta Freitas

25 e 26 ABRIL, 2014 | SALA EXPERIMENTAL

Diz-lhes que não falarei nem que me matem mergulha de cabeça na dura experiência de encarceramento político de Carlos Costa, resistente anti-fascista que esteve 15 anos preso e participou, com Álvaro Cunhal, na célebre fuga de Peniche. Marta Freitas, sua sobrinha-neta, cresceu num contexto familiar fortemente marcado pela repressão do Estado Novo. Do seu trabalho de pesquisa surgiu uma criação que não pretende ser um manifesto político, mas antes espelhar como se vive agrilhoado e, segundo a Autora, recuperar “um passado que, inevitavelmente, se vai esfumando aos olhos das gerações que tiveram a sorte de nascer em liberdade”.

Marta Freitas (n. 1976), dramaturga, conta já com 16 peças suas levadas à cena. Coordena oficinas de escrita criativa e para teatro e desenvolve também uma carreira enquanto actriz. É licenciada em Interpretação e Psicologia e Mestre e Doutora em Ciências Cognitivas (Universidade do Minho). Coordena a Secção de Teatro do Dep. de Teatro e Cinema da ESAP, onde lecciona. É fundadora e directora da Bastidor Público e da Mundo Razoável e ainda programadora e directora artística do Programa Cultural da Rota do Românico, Palcos do Românico.

Intérprete Mário Santos
Cenografia Catarina Barros
Figurinos Cátia Barros
Música original e sonoplastia Ricardo Raimundo
luz Ricardo Santos
Vozes off Joana Carvalho, João Paulo Costa, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lucas Raimundo, Mário Santos, Marta Freitas, Pedro Almendra, Pedro Esperança, Pedro Mendonça, Ricardo Raimundo e Simão Raimundo

SALA EXPERIMENTAL | 25 e 26 ABRIL
TEATRO | Duração: 1h10 | M/16

Mundo Razoável (Porto)

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