CONVERSA COM HOMEM-ROUPEIRO

de Ian McEwan | instalação teatral de Rui Madeira e Alberto Péssimo

02 MARÇO, 2013 | SALA EXPERIMENTAL

Utilizando um humor requintadamente negro, McEwan coloca a sua personagem-cidadão numa situação paradigmática e perversa, na qual se defende a máxima responsabilização do Estado, no momento exacto em que este procura demarcar-se das suas obrigações para com os seus cidadãos. Perante esta circunstância, a mesma personagem chega a afirmar: “Na verdade, lembro-me agora de por vezes ter desejado menos liberdade. A liberdade condicional não me paga a comida e a renda. Quero ser pequeno, não quero este barulho e estas pessoas à minha volta. Quero estar longe disso tudo, no escuro. Esqueçam-se de mim”.

O dramaturgo britânico Ian McEwan (Aldershot,1948) passou a infância entre o Extremo Oriente, a Alemanha e o Norte de África, sendo filho de um oficial do Exército Britânico destacado sucessivamente para esses locais. O seu primeiro livro publicado foi a colecção de contos Primeiro amor, últimos ritos (1975), a obra que serve de base para a presente adaptação de Luísa Santos Costa e Rui Madeira. Em 1998, sob grande controvérsia, McEwan venceu o Prémio Man Booker com o romance Amesterdão e, em 2011, venceu o Prémio Jerusalém pela Liberdade do Indivíduo na Sociedade.

Intérpretes Rui Madeira e Carlos Feio
Adaptação Luísa Santos Costa
Figurinos Sílvia Alves
Desenho de luz Fred Rompante
Ambiente sonoro Pedro Pinto

SALA EXPERIMENTAL | 02 MARÇO
TEATRO | Duração: 1H20 | M/16

Companhia de Teatro de Braga

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