CHÃO DE ÁGUA

de João Monge, a partir de As troianas, de Eurípides | encenação de Maria João Luís

17 MAIO, 2013 | SALA PRINCIPAL

Pela primeira vez em Almada, o Teatro da Terra, companhia fundada por Maria João Luís em Ponte de Sor, apresenta uma parábola sobre a vida e a morte – uma epopeia dedicada ao povo alentejano. Chão de água compara o desenraizamento provocado pela deslocalização compulsiva de algumas populações do Sul a pretexto da construção de barragens, com a solidão revoltada das mulheres troianas vendo a guerra roubar-lhes os homens. A tragédia grega é transportada para os nossos dias, criando uma analogia revitalizante de exaltação da saudade pela voz das alentejanas no seu êxodo forçado.

João Monge iniciou-se nas lides musicais nos comecinhos dos anos 80 como letrista do grupo Trovante. Participou na criação dos Rio Grande e em inúmeros discos, entre os quais O Assobio da Cobra (2004), Estrela (2004), Mulheres (2005), Crua (2006), ou ainda Fados de Amor e Pecado (2009). Escreveu também para Mísia, Camané, Luís Represas, Carlos do Carmo. Em 2011 estreou a peça A Lua de Maria Sem, da sua autoria, sobre fados de Alfredo Marceneiro, e com as interpretações de Maria João Luís e Manuela Azevedo.

Intérpretes Catarina Guerreiro, Heitor Lourenço, Helena Montez, Horácio Manuel, Maria João Luís, Patrícia André, Pedro Mendes, Susana Blazer e Rui Gorda e Carolina Pita, Filipa Rosa, Inês Lopes, João Oliveira, Maria Eduarda, Mónica Lanzinha, Paulo Roque, Rita Martins, Rodrigo Martins, Salomé Palmeiro, Tânia Maurício e Vanessa Campff
Coro Coral Polifónico de Ponte de Sor, dirigido pelo maestro Rui Martins Picado
Canto em Voz-Off Paulo Ribeiro
Figurinos Rafaela Mapril
Desenho de Som José Fortes
Desenho de Luz Pedro Domingos

SALA PRINCIPAL | 17 MAIO
TEATRO | Duração: 1H40 | M/12
Teatro da Terra

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