BERLINER ENSEMBLE – PEER GYNT

de Henrik Ibsen | encenação de Peter Zadek

12 e 13 JULHO, 2008 | SALA PRINCIPAL

Quando foi escrito, o Peer Gynt de Ibsen não era para ser representado. À superfície este texto aparenta ser um poema épico baseado em lendas folclóricas. Mas a um nível mais profundo acaba por revelar-se um ardiloso estudo sobre as mudanças no Mundo e sobre a passagem do ser humano pela vida. Neste sentido, Peer Gynt é o homem comum do século XIX: um homem nem bom nem mau, que é ao mesmo tempo um idealista e um materialista, um produto genuíno da era capitalista de crescimento rápido. Graças à magnífi ca interpretação de Uwe Bohm, este Peer Gynt é também frontal e magnético: um homem-criança à procura de si mesmo.

Peter Zadek nasceu em 1926 em Berlim e em1933 emigrou com os pais para Londres, onde estudou na Old-Vic-School. A sua primeira encenação foi Salomé, de Wilde. Em 1957 estreou O balcão, de Genet, e em 1958 fez a sua primeira encenação na Alemanha: Capitão Bada, de Jean Vauthier. Entre 1962 e 1968 dirigiu o Theater Bremen. Entre 1972 e 1975 foi intendente do teatro Bochum Schauspielhaus. Em 1983 encenou a sua primeira ópera: As bodas de Fígaro, de Mozart. Entre 1985 e 1989 foi director do Deutsches Schauspielhaus Hamburg, e a partir de 1992 foi co-director durante dois anos do Berliner Ensemble. Em 1999 encenou Hamlet nos festivais Festwochen de Viena, com Angela Winkler no papel principal. Zadek, um dos mais importantes e influentes encenadores do teatro de língua alemã foi condecorado com o Kortner-Preis (1988), o Piscator-Preis (1989) e a Kainz Medaille (1989).

Henrik Ibsen (1828-1906) é considerado um dos principais nomes da dramaturgia mundial, tendo vivido a maior parte da sua vida entre a Itália e a Alemanha. Peer Gynt e Brand, em verso, foram as peças que o consagraram. Em 1877 escreve, em prosa, cinco peças que abordam os temas da sociedade moderna, e que constituem um legado fundamental para a dramaturgia moderna: Os pilares da sociedade, Casa de bonecas, Fantasmas, Um inimigo do povo e O pato selvagem.

Intérpretes Uwe Bohm, Benjamin Çabuk, Gerd David, Peter Donath, Ninon Held, Ruth Glöss, Ursula Höpfner-Tabori, Deborah Kaufmann, Alice Kornitzer, Ann-Marie von Löw, Annett Renneberg, Steffen Roll, Dorothea Gebhardt, Judith Strößenreuter, Marko Schmidt, Veit Schubert Oliver Urbanski, Axel Werner, Angela Winkler, Ronald Zehrfeld

Cenário e figurinos Karl Kneidl
Coreografia Reinhild Hoffmann
Música Georg Klein
Dramaturgia Bärbel Jaksch

SALA PRINCIPAL
12 e 13 JULHO
Língua alemão (legendado em português)
Duração 3h30 c/ intervalo

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