![](/wp-content/uploads/2021/10/Ao-sabado-as-18h-ha-Conversas-com-o-Publico-780x470.jpg)
Ao sábado, às 18h, há Conversas com o Público
Na última Conversa com o Público, a investigadora Joana Pontes explicou-nos que a frase que deu tema a esta conversa, «Amor, guarda sempre as minhas cartas», foi retirada de uma carta de uma noiva para um noivo que estava a cumprir o serviço militar em Angola.
Joana Pontes foi fundadora da Liga dos amigos do arquivo militar, que recolheu cerca de 140 acervos, e que nesses acervos, entre outras coisas havia muitas cartas. O correio nestes tempos teve um grande papel, especialmente nos meios pequenos, como um outro meio de comunicação nuns tempos em que a censura imperava. Chegou a haver manifestações de mulheres, na metrópole, devido ao atraso na correspondência.
De regresso ao foyer do TMJB, no próximo sábado, dia 23, às 18h, será a vez do escritor Paulo Faria ser interpelado por Maria José Lobo Antunes. O tema da conversa será A guerra foi o que tivemos em vez de uma infância feliz.
![](/wp-content/uploads/2021/10/PauloFaria-300x225.jpg)
Paulo Faria nasceu em 1967, em Lisboa. Traduziu autores como George Orwell, Jack Kerouac, James Joyce, Don DeLillo e Cormac McCarthy. Publicou, até há data, três romances: Estranha guerra de uso comum (2016), Gente acenando para alguém que foge (2020) e Em todas as ruas te encontro (2021).
Aceda aqui ao programa completo das Conversas com o Público sobre o espectáculo em cena no TMJB, Um gajo nunca mais é a mesma coisa.
in CTA 17 Out 2021