ALDINA DUARTE

FADO | MULHERES AO ESPELHO

26 SETEMBRO, 2009 | SALA PRINCIPAL

Maria do Rosário Pedreira considera que «Aldina Duarte foi gente muito antes de se permitir ser fadista, aprendendo o que a vida lhe podia ou não oferecer. Essa sua grande sabedoria deu-lhe uma capacidade de, sem nunca deixar de ser quem é, poder ser diferente a cada novo encontro. Não admira, pois, que existam tantas mulheres no seu espelho. Mulheres que são as várias Aldinas que lhe estrebucham no peito, mulheres que ela foi tomando como exemplo na vida e no fado, coisas que agora já se podem misturar sem atrito, porque ela também já não é ela sem o fado. Mulheres ao espelho é o seu trabalho mais maduro em que o mergulho na tradição sai de cara lavada e moderna, e o chicote da vida, mais do que ferida aberta, é pura lição para o renascimento».

Fadista, letrista e investigadora, Aldina Maria Miguel Duarte (Lisboa, 1967) cresceu num bairro social, em Chelas. O pai partiu para a guerra e nunca mais voltou. Foi criada pela mãe, sempre com grandes dificuldades financeiras e longe de ambientes musicais. Dedicou-se a várias actividades. Aos 24 anos, entrou numa casa de fados, no Bairro Alto, e ouviu Beatriz da Conceição. Apaixonou se pela música. E entregou-se de corpo e alma ao fado. Em 2004, com 37 anos, gravou finalmente o seu primeiro álbum, Apenas o amor. No início de 2006, lançou o seu segundo álbum, Crua, com um formato muito original e, em 2008, gravou Mulheres ao espelho.

Voz Aldina Duarte
Guitarra portuguesa José Manuel Neto
Viola Carlos Manuel Proença
Som Alfredo Almeida
Desenho de luz Paulo Mendes

26 SETEMBRO, 2009 | SALA PRINCIPAL |  M/12

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