A SERIEDADE DO ANIMAL

BOMBA SUICIDA | coreografia de MARLENE FREITAS

26 e 28 MARÇO, 2010 | SALA EXPERIMENTAL

Apeça Baal, de Bertolt Brecht, é o ponto de partida de um processo criativo que se afasta do cariz solitário que o autor imprime no texto, assim como do movimento expressionista da época. O texto está presente de forma muda ao longo da peça, onde cada intérprete representa personagens específicas em tempos determinados, como se estivessem num palco surdo, capaz de acolher tanto um gesto dramático ou uma massa abstracta, um gesto artificial ou necessário. O espaço cénico é propositadamente restrito, motivado pelo desejo da ultra-exposição do mais pequeno gesto, a construção do movimento e a sua transformação.

Marlene Freitas é natural de Cabo Verde. Coreógrafa e bailarina, completa a Escola Superior de Dança em 2002. Frequenta o Curso de Coreografia do Programa Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian (2005); a P.A.R.T.S., sob a direcção de Anne Teresa de Keersmaker (1º ciclo, 2002/2004). Foi bolseira do CNC em 2006/2007. Trabalhou com os coreógrafos Boris Charmatz, Tiago Guedes, Emmannuelle Huynn, Loic Touzé, Jean Paul Bucchieri, Francisco Camacho, Ludger Lamers, António Tavares e Conceição Nunes. Em 2005, desenvolve um projecto de dança conjuntamente com a Associação Moinho da Juventude, do Bairro Cova da Moura. Actuou no Festival Temps d’Images (2008), Box Nova (CCB) e CAMJAP (Fundação Gulbenkian). Actualmente, dedica-se à nova criação de Emmannuelle Huynn e ao projecto teatral West coast of Europe, de Rúben Tiago.

Desenho de Luz Rúben Tiago
Intérpretes Alex Jenkins, Luís Guerra de Laocoi, Marlene Freitas

26 e 28 MARÇO, 2010 | SALA EXPERIMENTAL | M/12

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