A PURGA DO BEBÉ

de Georges Feydeau | encenação de Joaquim Benite, com Rodrigo Francisco

04 a 24 MAIO, 2013 | SALA EXPERIMENTAL

A comédia A purga do bebé caricaturiza problemas da sociedade do início do século XX, entre os quais o da condição feminina e do lugar da criança. Os negócios do fabricante de porcelanas Follavoine, o protagonista, cruzam-se com a tentativa da sua mulher para que Totó, filho de ambos, beba um purgante. Uma grande encomenda destinada ao exército francês, de fornecimento de penicos supostamente inquebráveis (parceria público-privada de contornos eternos), cruza-se com um rol de situações domésticas em torno de um fedelho obstinado em não ingerir a purga. Representada pela primeira vez em Paris em 1910, um crítico escreveria ser a peça uma emanação de “Feydeau no seu melhor – uma farsa desopilante tratada de uma forma simples e sólida por um mestre do riso”. A purga do bebé conheceria uma versão cinematográfica por Jean Renoir, em 1931.

Georges Feydeau (1862-1921), dramaturgo francês celebrizado pelas suas hilariantes comédias de costumes, construídas sobre complexas teias de intrigas e de situações imprevistas, teve uma vida instável e boémia, na qual contudo encontrou inspiração para as suas obras. Consagrado “rei do vaudeville“, escreveria A purga do bebé na sequência da separação da sua mulher, em 1909, investindo como nunca na denúncia satírica das escolhas de vida burguesas.

Intérpretes Alberto Quaresma, Ana Cris, Marques D’arede, Miguel Martins, Teresa Gafeira e com a participação do pequeno Gabriel
Tradução José Martins
Cenário Joaquim Benite, com André Gomes
Figurinos Sónia Benite
Desenho de Luz José Carlos Nascimento
Caracterização Sano de Perpessac

SALA EXPERIMENTAL | 04 a 24 MAIO
TEATRO Reposição | Duração: 1H20 | M/12
Companhia de Teatro de Almada

mostrar mais
Back to top button