A PAZ

de Aristáfanes | encenação de Vítor Gonçalves

15 a 26 OUTUBRO, 2003 | SALA PRINCIPAL

A PAZSurpreendia Aristófanes, há quase 2500 anos, que os homens falassem de paz, que a prometessem até e, ao mesmo tempo, preparassem a guerra. Intrigava-o que só depois dos massacres e da destruição se chamassem os parlamentares para falar de paz. Não compreendia que se enviassem emissários para evitar uma guerra que se preparava afanosamente, que se acendia nas mentes dos cidadãos com discursos em que se classifica como criminosos os inimigos, acusando-os das piores atrocidades. Divertia-o a ingenuidade dos que acreditavam que a guerra ficaria longe, que permaneceriam livres dela. A obra de Aristófanes fala da guerra com surpreendente actualidade. A sua inteligência mordaz não poupa os homens e as suas políticas, nem os Deuses. Tudo é criticado com uma faca afiada: o Riso.

A PAZEm A paz Trigeu, o herói, tudo põe em causa. Abandona todas as pequenas coisas que eram a sua vida para, num arroubo de perfeita inconsciência, montar um escaravelho voador, movido a esterco, e ir ao Olimpo questionar cara-a-cara os Deuses e exigir-lhes que, de uma vez por todas, poupem os homens e os salvem da guerra.

Actores
Alfredo Sobreira, André Louro, Cátia Ribeiro, Francisco Costa, Luís Ramos, Maria Frade, Miguel Martins, Filipa Moraes e Iolanda Santos

Tradução
Maria de Fátima de Sousa e Silva

Cenografia e Figurinos
Maria João Silveira Ramos

SALA PRINCIPAL
15 a 26 OUTUBRO
de quarta a sábado às 21.30h
domingos às 16.00h

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