A JUDIA

A partir de Kurt Weill e Bertolt Brecht | Encenação e dramaturgia de Jorge Balça | Direcção musical de João Paulo Santos

A COMPANHIA DE TEATRO DO ALGARVE / TMJB

Ajudia é um espectáculo híbrido de teatro-música que expande a colaboração entre o compositor Kurt Weill (1900-1950) e o dramaturgo Bertolt Brecht (1898-1956), ao contextualizar um programa de peças musicais de Weill incrustadas na cena A judia, da peça de teatro Terror e miséria no Terceiro Reich, de Brecht. O cuidado na seleção das peças musicais, e o seu posicionamento estratégico em momentos específicos do monólogo (mais tarde tornado diálogo), resulta numa dramaturgia que é mais do que a soma das partes que a constituem. As peças musicais de Kurt Weill permitem que vislumbremos cenas da história do casal e o tumulto interno desta mulher que, no auge da propaganda hitleriana e por amar o seu marido, decide deixá-lo. Um olhar brilhantemente sagaz às formas como as políticas do ódio podem invadir o dia-a-dia mundano dos cidadãos comuns. Judith era uma esposa amada, uma amiga, uma jogadora de bridge e uma dona de casa, mas neste caso é reduzida à unidimensionalidade de judia.

Jorge Balça desenvolveu durante mais de duas décadas e meia — predominantemente em Londres, Portugal e Amsterdão — um vasto portfólio profissional e uma combinação única de aptidões, enquanto encenador, locutor, formador e investigador académico. Em 2008 a sua produção de A cantora careca, de Ionesco, foi distinguida com o prémio Critics’ Choice pela Time Out de Londres. Foi durante três anos director artístico da companhia Bloomsbury Opera, sedeada no Reino Unido.


14 e 15 SETEMBRO, 2024 | SALA EXPERIMENTAL

sáb às 21h00
dom às 16h00

Duração aprox.: 60m | M/12

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Cenografia, figurinos e caracterização Nuno Esteves (Blue)
Interpretação Lara Martins (actriz), Miguel Ferreira (actor), João Paulo Santos (piano)

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