A CHARRUA E AS ESTRELAS

de Sean O'Casey | encenação de Bernard Sobel

03 a 14 OUTUBRO, 2007 | SALA PRINCIPAL

A CHARRUA E AS ESTRELASSem dúvida alguma, A Charrua e as Estrelas é a melhor peça de O’Casey. É a que melhor assume o principal tema irlandês, a luta pela liberdade, e o humaniza através de uma ironia seca, que a coloca ao nível das maiores críticas acerca da guerra e da paz na Literatura, desde o Henrique IV, de Shakespeare, à Mãe Coragem e os Seus Filhos, de Brecht. Christopher Murray Sean O’Casey (1884-1964) foi uma das figuras mais importantes do renascimento literário irlandês.
Protestante, cresceu num bairro periférico de Dublin e tomou parte em vários movimentos socialistas e nas rebeliões pela independência irlandesa. As suas primeiras peças, A Sombra de um Atirador (1923 ), Juno e o Pavão (1924) e A Charrua e as Estrelas (1926) abordam os aspectos do movimento irlandês pela independência.

Bernard Sobel, uma das figuras mais respeitadas do teatro francês, esteve já presente no Festival de Almada em 2002 (com O Refém, de Paul Claudel) e 2006 (com Dom, Mecenas e Adoradores, de Ostrovski). Fundador do Théâtre de Gennevilliers, uma cidade da periferia de Paris, Sobel dirigiu esse teatro (tornado Centro Dramático Nacional em 1983) durante 43 anos, e ali desenvolveu a sua actividade como encenador. Ao longo da sua carreira montou mais de oitenta peças, de autores que vão de Eurípides a Sarah Kane, passando por Marlowe, Molière, Heiner Müller, Kleist, Schiller, Brecht, etc.

INTÉRPRETES Alberto Quaresma, Bruno Martins, Catarina Ascensão, Catarina Guimarães, Cecília Laranjeira, Elsa Valentim, Francisco Costa, Jorge Silva, Luis Ramos, Maria Frade, Mário Jacques, Miguel Martins, Pedro Walter, Teresa Mónica, Tiago Barbosa
TRADUÇÃO Helena Barbas
DRAMATURGIA Michèle Raoul-Davis
CENOGRAFIA Jacqueline Bosson
FIGURINOS Mina Lee
SOM Jean-Michel Nèdellse
LUZ Jean-François Besnard

SALA PRINCIPAL
03 a 14 OUTUBRO

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