A APOLOGIA DE SÓCRATES

14 a 25 FEVEREIRO, 2007 | SALA EXPERIMENTAL

A Apologia de Sócrates, com encenação de Rogério de Carvalho, foi apresentado no Festival de Almada em 2005, obtendo na altura um grande êxito tanto da parte do público como da crítica. Este espectáculo define-se como ‘uma proposta para a procura das origens do pensamento da civilização Ocidental: um processo histórico, jurídico e filosófico’.
A Apologia de Sócrates é um espectáculo que se liberta através do texto e da performance do actor.
Visualiza a palavra. O texto desencadeia o processo narrativo, em forma de diálogo: o julgamento de Sócrates, que se funde e se ilumina através da enunciação e da acção corporal.
Este trabalho vem na continuidade do que temos vindo a explorar: a enunciação de um texto de natureza filosófica, como forma de representação teatral, e o processo narrativo em que as personagens (no sentido do drama) são eliminadas ou substituídas, na medida em que cada actor passa por vários papéis, e cada papel é interpretado por vários actores. Não se trata de um processo de identificação actor/personagem.
Construímos uma dialéctica texto/actor, o que exige precisão e rigor para que a montagem do actor leve o espectador à sua própria montagem.
Seguimos o mecanismo da montagem como meio de obter memórias que nos vão surgindo: memória
do espectáculo, do texto, do actor, e também do espectador. Procurámos articular estes quatro tipos de memória, sendo de salientar a memória da História na sua relação com a procura das origens (do pensamento, da civilização e da nossa contemporaneidade).
ABC.?

INTÉRPRETES Laurinda Chiungue, Miguel Eloy, Miguel Sopas
TRADUÇÃO DO GREGO António Monteiro
DRAMATURGIA Rogério de Carvalho, Laurinda Chiungue, Miguel Eloy, Miguel Sopas
APOIO VOCAL Natália de Matos

SALA EXPERIMENTAL
14 a 25 FEVEREIRO
Duração 1h30