MANA SOLTA A GATA
a partir de Adília Lopes | encenação de António Pires
27 MARÇO, 2015 | SALA PRINCIPAL
António Pires desejava há muito trabalhar os textos de Adília Lopes, por considerar que a sua obra permite uma “identificação imediata”. O estilo da poetisa, aparentemente coloquial e naïf, está repleto de jogos fonéticos, associações livres e rimas infantis. Em Mana solta a gata, Pires criou uma “coreografia hiper-realista” na qual duas mulheres gordas, interpretadas por dois homens, andam e dizem o que Adília Lopes escreveu. No entanto, “nada disto é grotesco. Nem o movimento, nem a actuação”.
Adília Lopes (n. 1960) é o pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, poetisa, cronista e tradutora. As suas principais influências literárias são Sophia de Mello Breyner Andresen e Ruy Belo, mas também a Condessa de Ségur, Emily Brönte, Enid Blyton, Roland Barthes ou Nuno Bragança. Colaborou com poemas, artigos ou poemas traduzidos, em diversos jornais e revistas, nacionais e estrangeiros.
António Pires tem vindo a desenvolver, desde 1990, um trabalho que poderá ser descrito como teatro coreográfico, onde o texto e as imagens se fundem. Ao longo do seu percurso artístico, tem apresentado trabalhos a convite de várias entidades, como o Teatro da Cornucópia, o São Luiz Teatro Municipal e o Maria Matos Teatro Municipal, entre outros. Também foi impulsionador de projectos como o do Teatro do Bairro, cuja direcção artística partilha com Alexandre Oliveira.
Teatro do Bairro | Lisboa
Sex às 21h30
SALA PRINCIPAL | M/14 | 1H10
Intérpretes Hugo Mestre Amaro, João Araújo e Rafael Fonseca
Assistência de encenação Tomás Nolasco
Adaptação, dramaturgia e concepção cénica António Pires
Figurinos Luís Mesquita
luz Vasco Letria
Apoio coreográfico Paula Careto
Costureira Rosário Balbi
Adereços Carla Freire
Ilustração Joana Vilaverde