Escrita em 1932 por um antigo comissário do Exército Vermelho, A tragédia optimista decorre na Rússia, em plena guerra civil. Os bolcheviques tinham conquistado o poder em Outubro de 1917, recebendo em troca a hostilidade de czaristas, anarquistas e socialistas não bolcheviques. Na frente, os soldados desertavam. A bordo dos navios de guerra, constituíam-se comités revolucionários. A tragédia optimista é a história de uma dessas tripulações, para junto da qual o Partido Bolchevique envia uma comissária com a dura missão de preparar os marinheiros para o combate com o Exército Branco. Um tiro de revólver bastará para que ela se imponha e impeça a progressão dos que tentam violá-la, pouco depois de ter subido a bordo. Mas fazê-los acreditar no juramento prestado às classes trabalhadoras é mais difícil. Os marinheiros estão sob a influência de um Cabecilha anarquista, adepto de julgamentos sumários, e desconfiam do Oficial da antiga Marinha Imperial que é nomeado comandante do navio. Parece-lhes, sobretudo, que já esperam há demasiado tempo pelo “futuro brilhante” de que falavam os bolcheviques em 1917.
Estreia no Teatro Municipal Joaquim Benite a 4 de Dezembro de 2015
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