Peça sobre a ilusão do poder “A Bunda Preta da Chuvinha” estreia-se em Almada
Numa era de crises de identidade, uma estrela do Afrobeat domina as atenções num estúdio de música onde as personagens vivem na sombra da diva.
A peça “A Bunda Preta da Chuvinha”, com texto e encenação de Rodrigo Francisco, é a nova criação da Companhia de Teatro de Almada (CTA), a estrear-se esta sexta-feira.
A peça é um retrato atualizado do texto “Ma Rainey’s Black Bottom”, do premiado dramaturgo norte-americano August Wilson (1945-2005). A história já foi adaptada na Broadway e no cinema, onde foi reconhecida com dois Óscares.
O cenário de “A Bunda Preta da Chuvinha” fixa-se num estúdio de gravação. A música é tocada ao vivo e os ritmos balançam entre o ‘afro beat’ e o ‘hip-hop’.
O espetáculo tem música de Afonso de Portugal, que também interpreta, e cenografia e figurinos de Céline Demars com assistência de Ricardo Varela. O desenho de luz é de Guilherme Frazão e a dramaturgia de Lourenço Macedo.
A interpretar estão também Anilson Eugénio, Diogo Bach, Djucu Dabó, Duarte Grilo, Erica Rodrigues, Ivo Marçal, João Cabral, João Farraia e Pedro Walter.
A peça está em cena na sala principal do Teatro Municipal até 1 de dezembro, com récitas de quinta-feira a sábado, às 21:00, e à quarta-feira e ao domingo, às 16:00. Nos dias 09, 16, 23 e 30, pelas 18:00, haverá conversas com o público.
Enquanto ocupar a sala principal do Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, o texto encenado por Rodrigo Francisco reflete uma realidade atual.