No próximo sábado fechamos mais um ciclo de Conversas com o Público

No sábado, dia 21 de Maio, às 18h, vamos ter como convidados da última Conversa com o Público, a propósito de O misantropo, o encenador da peça, Nuno Carinhas, e o tradutor e poeta, Daniel Jonas. O tema vai ser: «não tens de responder, | mas senti um estranho laivo século dezassete, não sei se estás a ver»: operar transfusões cénicas e linguísticas.

Na Conversa do sábado passado em que Madalena Alfaia contou com as convidadas Joana Stichini Vilela, jornalista, e Sara Carinhas, actriz e encenadora, falou-se de teatro, jornalismo, crítica teatral, e sobretudo da peça O misantropo, das suas personagens, e de nós próprios.

Aceda aqui ao programa completo das Conversas com o Público, a propósito da última criação da CTA, O misantropo, em cena até dia 22 de Maio.

Nuno Carinhas

Nuno Carinhas é pintor, cenógrafo, figurinista e encenador. Dirigiu o Teatro Nacional São João (2009-2018). Foi aluno de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, e as suas criações teatrais são marcadas por uma relação plástica com o texto. Encenou obras de Calderón de la Barca, Corneille, Tchékhov, Beckett, Gil Vicente, Sófocles, Heiner Müller, Lorca, Brian Friel, Jean Cocteau, Henri Michaux, Pirandello, entre muitos outros. Em 2020, dirigiu Viagem de Inverno, de Elfriede Jelinek, para a Companhia de Teatro de Almada. O seu teatro, de feição contemporânea, gosta da disrupção, dos desafios da linguagem e de demonstrar que a verdade, quando existe, nunca é unívoca.

Daniel Jonas

Daniel Jonas é poeta, tradutor, dramaturgo e professor. Mais recentemente, publicou Cães de Chuva. Os seus livros têm sido distinguidos com vários prémios, entre os quais o PEN de Poesia para Sonótono, o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes/APE para e o Prémio Europa para o conjunto da obra. Traduziu Paraíso Perdido, de Milton, Contos de Cantuária, de Chaucer, várias peças de Shakespeare, e ainda Wordsworth, Pirandello, Huysmans, Dickens, Henry James, Martin Crimp e John Berryman, entre outros. Como dramaturgo, é autor de Nenhures, Estocolmo, Reféns e do libreto Still Frank, todos encenados pelo Teatro Bruto.

Madalena Alfaia

Madalena Alfaia é editora e tradutora independente, colaborando com algumas das mais prestigiadas casas editoriais, instituições culturais e jornais portugueses. É consultora artística da Nome Próprio, associação cultural dirigida pelo coreógrafo Victor Hugo Pontes. Em 2020, criou e produziu o projecto Aproveitando uma aberta, um trabalho de monólogos em vídeo transmitidos online durante a pandemia.

 

in CTA 14 Mai 2022

mostrar mais
Back to top button