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36.º Festival de Almada: A noite das crianças
Crescer, 8 Julho 2019 notícia online
Muitas das crianças de outros tempos são hoje espectadores assíduos do Festival de Almada: foram com os pais, ou com os avós, ou com alguém que os levou.
O 36.º Festival de Almada inaugura este ano uma noite dedicada aos mais pequenos para que as crianças de antigamente venham com as crianças de hoje.
O espetáculo chama-se, talvez por isso, “Por que voa o tempo?”. Vão todos descobrir às 20:30, na Esplanada da Escola D. António da Costa. Mas não é tudo!
O que pode ver mais
Às 14:00, na Sala Pablo Neruda do Fórum Romeu Correia, continua “O sentido dos mestres”, formação dirigida por Hajo Schüler; às 18:00 há Colóquio na Esplanada com Célie Pauthe, a encenadora de “Um amor impossível”. O colóquio será moderado por Maria João Brilhante.
No Instituto Italiano de Cultura, às 19:00, pode assistir ao documentário integrado no ciclo das comemorações do centenário do nascimento de Primo Levi: “Primo officio dell’uomo”, realizado por Peppino Orteleva e com apresentação do Director do Centro Internacional de Estudos Primo Levi, Dr. Fábio Levi.
Em Cascais, no Teatro Municipal Mirita Casimiro, às 21:00, continua em exibição “O sonho”; às 21:30, no TMJB, “Se isto é um homem”; e também às 21:30, no Forúm Romeu Correia Lovers – “Vencedores”, pelo Teatro dos Aloés.
Por que será que por vezes o tempo voa?
O tempo permanece um mistério por desvendar. Tentamos medi-lo para o controlar, mas continua a ser muitas vezes imprevisível. Por que será que por vezes voa e não damos por ele a passar? E que outras vezes os ponteiros parecem não sair do lugar?
Neste concerto, o tempo será o ponto de partida e o fio condutor. O público é convidado a mergulhar numa experiência sonora que propõe diferentes sensações do tempo e a participação na criação de momentos sonoros irrepetíveis. Quatro músicos e uma plateia cheia de crianças, juntos num concerto que promete fazer o tempo voar.
Guitarrista de excelência
Nuno Cintrão, guitarrista exímio, é também professor compositor, performer, explorador de sons e criador de experiências musicais – uma pessoa nem percebe como é que ele tem tempo para fazer tanta coisa.
Sempre em busca de instrumentos, sons e expressões criativas diferentes, concebe e realiza espectáculos de enorme criatividade e beleza. Compõe também para teatro e dança. Integrou o projeto Música nos Hospitais. Como músico guitarrista, destaca-se a sua colaboração com Teresa Salgueiro (ex-Madredeus), tendo-se apresentado já em vários palcos e outros tantos países.