As campanhas de dinamização cultural do MFA

As Conversas com o Público subordinadas ao tema Os dias da revolução, são co-organizadas com o Arquivo Ephemera e decorrem todos os sábados, às 18h, durante a carreira da nova criação da CTA, A sorte que tivemos! – um espectáculo sobre Abril, que continua em carreira até dia 5 de Maio, de quinta a sábado, às 21h, e quartas e domingos, às 16h.

As campanhas de dinamização cultural do MFA é o próximo tema deste ciclo de Conversas. Os convidados são Manuel Begonha que coordenou as campanhas de dinamização cultural do MFA, e Sónia Vespeira de Almeida, antropóloga, que obteve o doutoramento com uma investigação sobre as Campanhas de Dinamização e Acção Cívica do MFA. A Conversa vai ser moderada pelo professor Pedro Maia.

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Manuel Begonha nasceu em 1943, em Lisboa. Obteve a licenciatura em Ciências Militares Navais – Curso de Engenheiro Maquinista Naval, na Escola Naval. Desempenhou comissões de serviço em vários navios e Direcções Técnicas. Participou activamente em todo o processo do 25 de Abril, designadamente como membro do Conselho de classes da Armada e da Assembleia do MFA. Delegado do Conselho da Revolução em várias comissões governamentais e membro da 5.ª Divisão do EMGFA onde coordenou as Campanhas de Dinamização Cultural. É autor de numerosos artigos em jornais e revistas, co-autor do livro MFA – Dinamização Cultural-Ação Cívica e autor dos livros A viagem da Corveta; e Quinta divisão – MFA – Dinamização e cultura. Foi o primeiro Presidente da Associação Conquistas da Revolução.

Sónia Vespeira de Almeida (Lisboa, 1973) é antropóloga e Professora no Departamento de Antropologia – FCSH – Universidade Nova de Lisboa.

É investigadora integrada do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) e Vice-Presidente desta Unidade de Investigação e membro da direcção do Laboratório Associado IN2PAST. É co-coordenadora do tema de pesquisa “History of Portuguese Anthropology and Ethnographic Archives (19th-21st century)” de BEROSE International Encyclopaedia of the Histories of Anthropology. 

Obteve o seu doutoramento no ISCTE (2008) com uma investigação sobre as Campanhas de Dinamização e Acção Cívica do MFA que se encontra publicada com o título Camponeses, Cultura e Revolução: Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA (1974-1975), 2009. Actualmente desenvolve pesquisa sobre práticas artísticas contemporâneas e arquivos etnográficos.

Tem uma vasta experiência em actividades editoriais. É membro do Conselho Editorial dos Cadernos de Arte e Antropologia (NVBA – Brasil) e foi membro dos Conselhos Editoriais das seguintes publicações: Análise Social (2015-2020), Etnográfica (2009-2013), Arquivos da Memória (2007-2009), Le Monde Diplomatique. Edição portuguesa (2010-2012).

Em 2008 foi galardoada com a menção honrosa no âmbito do Prémio Victor de Sá de História Contemporânea.

Pedro Santos Maia é professor de Filosofia há mais de trinta anos no ensino secundário.
Participou em diversos colóquios e publicou cerca de seis dezenas de artigos sobre temas relacionados com filosofia, política, arte e cultura.
Fez a introdução, tradução e notas da obra de Edmund Burke, Defesa da Sociedade Natural.
Escreveu os livros Burke e a Revolução e Quem pode ser no mundo tão quieto? Uma Introdução ao pensamento de Marx.

É membro do Conselho de Redacção da Revista Vértice.

in CTA 28 Abr 2024